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segunda-feira, 14 de março de 2011


Eu te amo, com todo ódio que te tenho,
Amo com o mais suave dos venenos,
com o mais doce sentimento,
com a dor mais profunda
de alguém que chora em silêncio

O frio aquece?

Já não sei quem sou
A que vim nesse lugar nefasto
Os números rodopiam na vista

Radiado pela escuridão dos dias...
Me sinto cada vez mas vago...
Será apenas a vertigem do futuro

Escuridão

Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas
tempestivas nem de grandes
ventanias soltas, pois eu
também sou o escuro da noite.
Nada
Não é nada é só a solidão,
fazendo morada em um coração,
vazio e cansado,
sempre machucado.

Não é nada, eu garanto,
é só desilusão, desencanto,
fazendo rolar o pranto,
encharcando a alma,
errante, errada, desvairada.

Não é nada, não se preocupe,
é só um pesadelo sem fim,
que tomou conta de mim...